quinta-feira, 18 de junho de 2015




TECTÔNICA DE PLACAS


 De acordo com a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, denominadas placas litosferas ou placas tectônicas. Tectônica de placas é uma teoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre

 Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenômenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada no início do século XX por Alfred Wegener, e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na década de 1960. A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60, por Robert Palmer e Donald Mackenzie, e desde então tem sido universalmente aceita pelos cientistas.

 Portanto, as placas tectônicas são gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo afastar-se ou aproximar-se umas das outras. Esses processos são classificados em:

 Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.   
 
 Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
 
 O movimento das placas tectônicas altera lentamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos (fossas oceânicas). Outra consequência desse fenômeno são os terremotos, tsunamis e vulcões. A maioria dos vulcões ativos do mundo situa-se ao longo dos limites de placas, sendo a zona do Círculo de Fogo do Pacífico a mais conhecida e ativa. Esses movimentos das placas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Como também foi detectado, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

 As placas tectônicas podem incluir crusta continental ou crusta oceânica, sendo que, tipicamente, uma placa contém os dois tipos. Por exemplo, a placa Africana inclui o continente africano e parte dos fundos marinhos do Atlântico e do Índico.

quarta-feira, 17 de junho de 2015




Tectônica de Placas e Deriva Continental

1.   Introdução
O principal intento desse trabalho é fazer com que seu leitor tenha uma maior compreensão sobre o que é Tectônica de Placas e Deriva Continental. Mostrando que a Tectônica de Placas, tendo como base a Deriva Continental, são blocos encontrados na litosfera, na forma sólida, e em sempre e constante movimento. Os propósitos de estudo são: 1) Transparecer quais foram os criadores da Tectônica de Placas e Deriva Continental; 2) Entender o que são zonas de convergência e de divergência; 3) Associar a Tectônica de Placas com Deriva Continental.
2.   Desenvolvimento
2.1. Deriva Continental
Para um melhor entendimento desse trabalho como foi dito acima deve se saber o que é Deriva Continental. Deriva Continental é a teoria criada pelo alemão Alfred Wegener(figura ao lado) na qual a firma que cerca de 200 milhões de anos a terra era formada de um exclusivo continente, Pangeia, e um único Oceano, o Pantalassa, assim descrito por Wegener.
Mas muito antes de Wegener comprovar sua teoria, demais cientistas constataram este evento. Surgindo primeiramente no desfecho do século XVI, junto ao trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Ortelius sugeriu em sua obra Thesaurus Geographicus, que todos os continentes estivessem em conjunto em determinado tempo no passado, pois haviam muitas semelhanças geométricas das costas recentes da Europa e da África. Um posterior geógrafo e cientista, Antonio Snider-Pellegrini, usou um idêntico método para desenhar o seu mapa com os famosos continentes encaixados em 1858. Como nada fora comprovado até então a ideia se foi esquecida.
Diante a similitude, por meio de fósseis encontrados em distintos continentes, levou a vários geólogos, não só do hemisfério sul, a crer que os continentes, no passado, eram um supercontinente dessa maneira passou a ser chamado de Pangeia.
Como a Deriva Continental se desenvolveu de tal forma que passou a fazer parte da Tectônica de Placas.